Fuge, fuge, Lurdeta - Copy/past via mail
Sócrates na estrada preta
Vai na brasa de lambretta
Leva a Milú, a pirata
Vermelha de irritação
O povo manda-a embora
Ela! que fez tanto p´la Educação!
Fuge, fuge, Lurdeta
Vai na brasa de Lambretta
Agarrada ao companheiro
Na volúpia da escapada
Pincha no banco traseiro
Em cada volta de estrada.
Grita de medo fingido
Mas medo não é com ela
E só por amor e cautela
Abraça-o pela cintura
Vai ditosa, e bem segura.
Leva atrás dela o Pedreira
E também o Valter Lemos
Tudo foge à sua volta,
O poder, carros, e casas
E com os bramidos que solta
Lembra um demónio com asas.
Na confusão dos sentidos
Já nem percebe, a Lurdeta,
Se o que lhe chega aos ouvidos
São ecos de amor perdidos
Se o som da motoreta.
Fuge, fuge, Lurdeta
Vai na brasa de Lambretta
E escusas de te por aos ais!...
Que em Outubro levas mais!...
Adaptado de António Gedeão (Rómulo de Carvalho, 1906-1997) in Máquina de Fogo (1961)
Vai na brasa de lambretta
Leva a Milú, a pirata
Vermelha de irritação
O povo manda-a embora
Ela! que fez tanto p´la Educação!
Fuge, fuge, Lurdeta
Vai na brasa de Lambretta
Agarrada ao companheiro
Na volúpia da escapada
Pincha no banco traseiro
Em cada volta de estrada.
Grita de medo fingido
Mas medo não é com ela
E só por amor e cautela
Abraça-o pela cintura
Vai ditosa, e bem segura.
Leva atrás dela o Pedreira
E também o Valter Lemos
Tudo foge à sua volta,
O poder, carros, e casas
E com os bramidos que solta
Lembra um demónio com asas.
Na confusão dos sentidos
Já nem percebe, a Lurdeta,
Se o que lhe chega aos ouvidos
São ecos de amor perdidos
Se o som da motoreta.
Fuge, fuge, Lurdeta
Vai na brasa de Lambretta
E escusas de te por aos ais!...
Que em Outubro levas mais!...
Adaptado de António Gedeão (Rómulo de Carvalho, 1906-1997) in Máquina de Fogo (1961)
2 comentários:
Muito criativo o texto. É uma forma de "dar o recado" aos políticos que estão sempre querendo levar vantagem em cima do povo.
Bjs de Odele e Flavia.
Heheheheheh!!!!!!
Tá fixe a lurditas e o miguito!
Abraço
PS: Não deu para ir a Vila Real! Pró ano há mais!
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